domingo, 4 de outubro de 2009

Lista de Pontos Turísticos

Pontos Turísticos

Conheçam um pouco do que tem em São Felix!!!
A maior cidade depois de Salvador com o maior arcenal de ARQUITETURA BARROCA

Um pouco da Cultura e que Cultura!!!!



O folclore é muito rico e variado, pois conta com influência da cultura negra, indígena e portuguesa. As manifestações folclóricas estão presentes em todas as festas da cidade. As mais curiosas são: Esmola Cantada, Terno de Reis, Afoxés, Trança Fitas, samba de Roda, Capoeira, Queima de Judas, Bumba-meu-Boi, Mandus e Cabaceiras.



Duração do Passeio:
Cerca de duas horas
Tome Nota:

Calce sapatos confortáveis,
vista roupas leves e se deixe
envolver pela história
dos sobrados e
monumentos de São Félix.
Como Chegar:
Após a ponte D. Pedro II,
chega-se ao Centro Histórico.


Bumba-Meu-Boi
Figura de um boi confeccionado com madeira, espuma, espelho, tecidos, chifres e outros adereços. O corpo do boi é oco, a fim de que seja possível a presença de alguém em seu interior e consiga fazer os movimentos necessários que imitem um boi de verdade.

Gente Que Faz
Apresentando-se nas praças e na Casa da Cultura Américo Simas, o grupo dança quadrilha e forró, quando das festas juninas, e presépio vivo, trança fita e terno de reis, em períodos apropriados.

Pastoril
Grupo de crianças caracterizadas como pastoras. Apresentam-se durante os festejos natalinos.

Quadrilha Junina
Trata-se de uma grupo formado por adultos e crianças, caracterizados de tabaréus, que dançam ao comando de expressões de origem francesa, ao som de músicas juninas.

Queima de Judas
Evento realizado no Sábado de Aleluia, constando de um boneco de pano recheado de fotos de artifício, caracterizando geralmente um político. A queima do boneco é precedida da leitura de um testamento jocoso.

Samba de Roda
Grupo de rapazes tocando cavaquinho, viola, pandeiro e timbau que acompanha mulheres trajadas de baianas. Estas, organizadas em roda, sambam e ao som de palmas ou pequenas tábuas, marcando o compasso da música. No meio da roda, a cada momento, uma das baianas demonstra individualmente sua cadência e molejo.

Terno do Barricao
Consta de uma barriga gigante segurada por homens. A barriga tem registrada em sua parte externa os nomes de pessoas que não conseguiram casamento. Acompanhado por sons de instrumentos de sopro e percussão, formado em torno da barriga, um grupo percorre as ruas, parando na porta das pessoas que não se casaram.

Terno do Mandu
Grupo de pessoas com fantasias, cujo traje é formado por um lençol, peneira, cabo-de-vassoura que deforma a estrutura física da pessoa, tornando-a irreconhecível. O grupo percorre as ruas da cidade, acompanhado por um conjunto musical.

A cidade de São Felix

Com sua imagem refletida como espelho na margem direita do rio Paraguaçu, São Félix está encravada entre o rio e serra, configurando um dos mais belos visuais do Recôncavo baiano.
Possui estradas íngremes e cheias de curvas que dão acesso ao outros municípios vizinhos (Maragojipe, Muritiba, Governador Mangabeira, Cabaceiras do Paraguaçu, Cruz das Almas,etc).

O Recôncavo é sinônimo de tradição, com um passado rico, um folclore vasto e criativo, uma culinária peculiar e uma arquitetura predominantemente barroca. Está localizado ao redor da Baía de Todos os Santos, numa das regiões mais belas do Estado. Quem vai ao Recôncavo é convidado a conhecer cidades como São Félix, Cachoeira, Santo Amaro, Maragojipe, São Francisco do Conde e Nazaré, além das praias de Cabuçu, Bom Jesus dos Pobres em Saubara e a do Pina, em Maragojipe.
São Félix fica à margem do Rio Paraguaçu, a 110 km de Salvador. Surgida durante a expansão da cana-de-açúcar, a cidade possui uma história profundamente ligada aos valores culturais baianos. Marcada pelo desenvolvimento da indústria fumageira, com a instalação das fábricas de charutos Suerdieck, Dannemann, Costa Ferreira & Pena, Stender & Cia, Pedro Barreto, Cia A Juventude e Alberto Waldheis, além do cultivo do dendê e um forte comércio de estivas, secos e molhados. Também é conhecida por ter se destacado durante as lutas e mobilização social para a Independência da Bahia.

Centro histórico da cidade e ladeira da Misericórdia

Caminhar pelas ruas de São Félix é uma oportunidade para termos contato direto com o passado, com a época em que, à beira do rio Paraguaçu, saveiros transportavam os produtos do campo para a capital, movimentando o último porto que dava acesso à região das minas e do gado, no interior. A miscigenação entre os povos branco e o negro e a herança indígena fazem com que a cidade apresente uma características sui generis ligadas às suas raízes ancestrais.


Chegar até cidade é fácil e um passeio convidativo. Basta atravessar a Ponte D. Pedro II, que liga o Cais da Manga a Cachoeira, sobre o rio Paraguaçu. A ponte ferroviária mede 365 metros de comprimento, com 9 m de largura, é um monumento histórico e arquitetônico, símbolo da importância econômica que a região. Foi inaugurada em 1885, no reinado de D. Pedro II.

São Félix, vista a partir do Rio Paraguassu

A estrutura da ponte é composta por ferro importado da Inglaterra, com lastro em dormentes de madeira.

Um destaque na cidade de São Félix é a Casa da Cultura Américo Simas, que fica no prédio da antiga fábrica de charutos Dannemann, restaurado pelo IPHAN. Outro local de visitação muito rico em história e de vasto valor cultural é a Casa de Hansen Bahia, na Fazenda Sta Bárbara. Hansen Bahia foi um dos grandes artistas de xilogravura de todos os tempos, alemão de nascimento, radicou-se em São Félix, onde deu azo à sua criatividade e talento, internacionalmente reconhecido. Você também pode conhecer o chalé onde nasceu o engenheiro Américo Simas e o sobrado onde o estadista Ruy Barbosa morou.

Origem do nome:
Este pedaço do solo baiano, cercado de verdejantes montes teve a ventura de ser batizado com o nome do grande Félix de Catalíticio, irmão leigo que era de vida pura, consagrada ao evangelho, capuchinho ideal, protótipo da perfeição.
A vida religiosa era para ele a idéia central do seu espírito, atingiu uma perfeição exemplar no cumprimento dos três votos monásticos: obediente sem vacilações, nem resistências; pobre até aos limites do mais absoluto desprendimento; casto, com a inocência de quem não conhece derrotas, nem sabe o que é a malícia da paixão.


Dados estatísticos:

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INFORMAÇÕES DA CIDADE

Altitude (metros)

45

Longitude (Graus)

-38,972

Latitude (Graus)

-12,605

Superfície

143 Km2

Temperatura Média

25.4ºC

Clima

Seco a sub-úmido

Período chuvoso

Maio a julho 1.159 mm/ano


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OUTRAS INFORMAÇÕES DA CIDADE

CEP

44360-000

DDD

75

Voltagem

110 / 220

Distância da Capital

110 KM

Rodovias de Acesso

BR 420 / BR 101

Região

Nordeste

Mesoregião

Recôncavo Baiano

Microrregião

Santo Antonio de Jesus

Tradição na Lavagem

Prefeitura cumpre tradição e promove Lavagem

Com a participação significativa da população, a Prefeitura de São Félix, realizou no domingo, 20, a Lavagem do Adro da Igreja de Senhor São Félix, patrono do município. Contando com a participação de 150 baianas, aproximadamente, o cortejo saiu da Praça Dois de Julho,
acompanhado pelo prefeito Alex Sandro Aleluia de Brito, a primeira-dama do Município, Sueli Rosário, e pelo vice-prefeito Ademir Fiúza Bispo, além de sanfelistas e visitantes, animados pelo som da charanga sanfelista. As baianas encerraram o ritual de limpeza deramando água-de-cheiro nas escadarias e no adro da Igreja, pedindo as bênçãos de Sr. São Félix para todos os devotos.

A Lavagem foi coordenada pelo produtor de eventos Geraldo Santos, mais conhecido como Bidú, e por Beatriz Conceição, diretora da Casa da Cultura Américo Simas.
A animação tomou conta dos participantes, que após a Lavagem dançaram ao som do Samba de Roda Filhos de Nagô, do Samba de Viola e de Helena Lídia e Banda, em um palco armado na Praça João Pessoa, em frente a Igreja de Senhor São Félix.

Devido as constantes quedas do repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), e ausência de um patrocinador, a Prefeitura decidiu não realizar a parte popular da festa, optando em promover a Lavagem e dar apoio ao caráter religioso da festa.

São Félix, Passado e Presente


Exposição Fotográfica dos Séculos XIX e XX

A história de São Félix, Cidade Presépio, cativa nosso olhar pela beleza e singularidade dos seus imponentes sobrados, chalés, do seu Paço Municipal, dos grandes armazéns de fumo, da centenária ponte D. Pedro II, monumentos que formam um cartão postal encantador.
A beleza do passado preservada em fotografias demonstra o elo com o nosso presente.

O Arquivo Público de São Félix apresenta exposições permanentes e temporárias.

Exposições aberta a visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Arquivo Público Municipal de São Félix

Praça da Bandeira, SN Centro – São Félix / BA

Tel 75 3425-2914 | www.saofelix.ba.gov.br

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Cachoeira


Em uma volta rápida pelo centro da cidade é possível ver a riqueza dos detalhes das construções como o prédios da Santa Casa (1734), a Capela de Santa Bárbara, o Chafariz Imperial (1827), a Igreja da Ordem Terceira do Carmo (1724), a Matriz Nossa Senhora do Rosário e o sobrado da Irmandade da Boa Morte (grupo remanescente de escravos, composto só de mulheres negras, primeiro terreiro de candomblé do país). Tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1971, passou a ser "Cidade Monumento Nacional" e depois de Salvador é a cidade baiana que reúne o mais importante acervo arquitetônico do estilo barroco.

No século XIX Cachoeira teve projeção na história política nacional. Dali ecoaram os primeiros gritos contra a opressão portuguesa, visando a criação de um movimento organizado em prol da independência do Brasil.
Foi a Câmara Municipal de Cachoeira que, em 1822 proclamou D. Pedro “Príncipe Regente do Brasil”. A cidade foi capital da Bahia independente durante 16 meses, assim como em 1837, durante a Revolta da Sabinada.

Por toda sua representatividade, nos dias 25 de junho Cachoeira é oficialmente a sede do governo da Bahia. A lei estadual que determina a transferência foi criada em 2007 e em 25 de junho de 2008 o governador e seu secretariado já despacharam da nave principal do Convento do Carmo.
De acordo com o historiador Luís Henrique Dias Tavares, no livro “Independência do Brasil na Bahia”, em 22 de junho de 1822, uma canhoneira portuguesa que protegia o rio Paraguaçu abriu fogo contra o reduto independentista baiano, deixando vários mortos. “Logo após os primeiros tiros da canhoneira começou a luta para silenciar a embarcação de guerra, aprisionar o seu comandante e marujos e desarmar e prender os soldados e os portugueses que haviam feito disparos. Assim começou a guerra pela Independência do Brasil na Bahia”, descreve.

E ainda falando dos portugueses, na rua 13 de maio, no Centro Histórico de Cachoeira fica um lindo prédio do século XVII que serviu de hospedagem para o Imperador D. Pedro II, em 1858 e para a Princesa Isabel e o Conde D'Eu em 1885. Hoje reúne mais de 13 mil peças de entre xilogravuras e matrizes, cópias assinadas e não assinadas de uma das personalidades que viveram na cidade, o alemão Karl Heinz Hansen, o Hansen Bahia. Marinheiro, escultor, poeta, escritor, cineasta, pintor e xilógrafo adotou o Estado até no nome.

Além da importância histórico-política a cidade também é palco de uma das principais manifestações do sincretismo religioso do país: a Festa de Nossa Senhora da Boa Morte. O evento ocorre todos os anos no mês de agosto (neste ano entre os dias 13 e 17, confira programação clicando aqui). O calendário da festa inclui missas e procissões representando o falecimento de Nossa Senhora e também apresentações do Samba de Roda. Este último, uma mistura de dança, poesia, música e festa que é ligado ao culto aos orixás, é considerado “Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade” pela UNESCO.

O ritmo afro-brasileiro nasceu no Recôncavo baiano por volta de 1860. "O samba nasceu lá na Bahia, se hoje ele é branco na poesia, ele é negro demais no coração.", diz a música do poeta Vinícius de Moraes.
Ícone de Brasil, o mais famoso ritmo nacional, o Samba (e seus variantes), teve como base o Samba de Roda nascido nos contornos da Baía de Todos os Santos.